Será que finalmente estamos prontos para admitir que os métodos tradicionais de ensino são pouco eficientes e devem evoluir rapidamente? Pelo menos é o que aponta um estudo publicado pelo governo americano, que compila os resultados de 10 anos de pesquisa e conclui que os recursos de aprendizagem on-line constituem uma maneira mais eficiente de aprender do que o ensino tradicional.
A pesquisa (em inglês, arquivo PDF) propôs uma meta-análise que chega a uma conclusão já amplamente difundida no mundo corporativo: sentar em uma cadeira e ficar olhando alguém falar não leva o aluno a grandes resultados. Neste contexto, devemos nos lembrar de como nasceu o modelo de educação em vigor e questionar por que é tão difícil fazê-lo evoluir. Quais são os mecanismos que realmente despertam o aprendizado e como desenvolvê-los?
Assistir não é aprender!
O pecado original da área educacional é tratar o conhecimento como se existisse a possibilidade de transferi-lo, como se transfere vinho da garrafa para o copo. Porém, conhecimento não se transfere, mas se constrói; o futuro do aluno depende menos de quem sabe e mais de o que ele mesmo vai fazer para aprender. A industrialização do processo educacional foi influenciada pela filosofia Taylorista; em geral, os governos são considerados responsáveis por preparar, em grande escala, cidadãos e profissionais capazes de sustentar a economia do futuro. Por questões logísticas, desenhou-se um modelo para dividir o problema em partes: por idade, por ano, por matéria, por sala, por região. Assim, foi abafada a individualidade do desenvolvimento intelectual, procurando um difícil equilíbrio entre ensinar a todos e respeitar o ritmo de cada um.
Continue lendo a matéria clicando aqui.
Fonte: iMasters.uol.com.br